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Quando a primeira missão exploradora - tendo à frente os portugueses Gonçalves Coelho e Américo Vespúcio - chegou ao atual município de São Miguel dos Campos (através do rio São Miguel), em 1501, encontrou como habitantes os índios Sanambis, remanescentes dos Caetés.
Os exploradores - atraídos pela riqueza do solo - se estabeleceram cultivando cana-de-açúcar e outros produtos agrícolas, além da criação de gado, abrindo caminhos pelas matas e a comunicação com outras localidades como Marechal Deodoro (antiga Vila de Madalena) e Anadia (Campos dos Arrozais de Inhaúns). A afinidade com esta última localidade, aliás, originou, na época, o complemento da denominação local, chamada até então apenas de São Miguel.
A bravura de seu povo é o marco primordial de sua história. Destacam-se a participação dos miguelenses na luta contra holandeses, na destruição do Quilombo dos Palmares e na Revolução Republicana de Pernambuco, em 1817. Entretanto, é Ana Lins o símbolo do heroísmo do município.
Em 1932, a freguesia foi elevada à vila por decreto do governo geral da Regência. A elevação à cidade aconteceu no dia 18 de junho de 1864.
O litoral de São Miguel dos Campos é privilegiado pela beleza ímpar, selvagem, com destaque para suas três lagoas: Lagoa do Jequiá (a maior delas), Lagoa Azeda e Jacarecica. Seus principais eventos turísticos são a Feira da Ponte (na Semana Santa), a festa da emancipação, as festas juninas e a festa da padroeira, Nossa Senhora do Ó (18 de dezembro a 6 de janeiro).