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Desde o primeiro mandato do prefeito George Clemente, São Miguel dos Campos se destacou quando o assunto é Política Pública de Saúde Mental. Em 2012, juntamente com a articuladora Elisa Cristina, o prefeito George, de maneira articulada, conseguiu a implantação do CAPS 1 José de Aquino, que, este ano, completa 10 anos de funcionamento, inaugurado em março daquele mesmo ano, o CAPS 1 foi uma conquista grandiosa que abriu caminho para o fortalecimento da rede de saúde mental da região sul.
Com o retorno de George Clemente à Prefeitura Miguelense, juntamente com o médico e vice-prefeito, Dr Benildo Chagas, o município de São Miguel dos Campos desde o ano passado (2021), através da Secretaria Municipal de Saúde, vem evidenciando, financiando e fortalecendo essa luta com a ampliação de profissionais na Rede de Atenção Psicossocial – RAPS, inaugurações de equipamentos substitutivos ao modelo hospitalocêntrico (CAPS AD III 24 Regional e duas UAS – Unidade de Acolhimento Feminino e Masculino) e contribuindo para a Reforma Psiquiátrica com a realização de eventos, onde os usuários, familiares e sociedade participam de forma democrática e construtiva.
Abaixo estão as principais conquistas na área:
- Inauguração do CAPS AD III 24h REGIONAL;
- Inauguração da Unidade de Acolhimento Feminina;
- Inauguração da Unidade de Acolhimento Masculina;
- Habilitação da EMAESM II – Equipe Multiprofissional de Atenção Especializada em Saúde Mental;
- Realização da I Conferência Municipal de Saúde Mental;
- Participação da Plenária Temática de Saúde Mental e Economia Solidária;
- Projeto Mãos Que Restauram Vidas/ CAPS I José de Aquino.
Dando prosseguimento, o município de São Miguel dos Campos sediará a V Conferência Regional de Saúde Mental, recebendo as 5ª e 6ª Regiões de Saúde e representantes de mais de 14 cidades de Alagoas. O evento acontecerá na próxima quarta-feira, dia 25 de maio.
Entenda o Movimento
O movimento se caracteriza pela luta pelos direitos das pessoas com sofrimento mental. Dentro desta luta está o combate à ideia de que se deve isolar a pessoa com sofrimento mental em nome de pretensos tratamentos, ideia baseada apenas nos preconceitos que cercam a doença mental.
O Movimento da Luta Antimanicomial faz lembrar que todo cidadão tem o direito fundamental à liberdade, o direito à viver em sociedade, além do direito de receber cuidados e um tratamento humanizado sem que para isto tenham que abrir mão do seu lugar de cidadãos.
